Nutrição

 

Publicado em: 12/08/2013 00:00

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Como aumentar o potencial dos benefícios anticancerígenos do brócolis

Uma nova pesquisa sugere que a variedade da verdura congelada não tem as propriedades anticancerígenas contidas no alimento                                                      

07/08/2013 | 12:08 AFP-Relaxnews

Se você quiser aproveitar todos os benefícios do brócolis à saúde, ignore a parte do freezer, já que uma nova pesquisa sugere que a variedade da verdura congelada não tem as propriedades anticancerígenas contidas no alimento.

Mesmo que as famílias muito ocupadas muitas vezes recorram aos sacos de brócolis congelados por conta da conveniência, uma equipe de cientistas norte-americanos descobriu que escaldar ou cozinhar os vegetais no calor muito elevado, parte do processo para o congelamento, tira a mirosinase do brócolis. Ela nada mais é do que uma enzima-chave necessária para produzir o sulforafano, o composto poderoso que previne o câncer.

O sulforafano é formado quando o brócolis fresco é cortado ou mastigado, um processo que coloca glucoraphanin e mirosinase em contato uma com a outra.

Depois da realização de uma série de experimentos, no entanto, os cientistas da Universidade de Illinois observaram que escaldar os legumes em uma temperatura um pouco mais baixa do que o padrão da indústria atual poderia ajudar a preservar a maior parte das enzimas mirosinase, sem comprometer a segurança e qualidade alimentar. Em vez de 86ºC, os cientistas recomendam aquecer o brócolis a 76ºC.

Mas nem tudo está perdido quando se trata de brócolis congelado. O composto contra o câncer pode ser desbloqueado tanto no estado congelado, como no cozido, quando combinado com outros alimentos que contenham a mirosinase.

Por exemplo, o brócolis congelado com rabanetes crus, repolho, rúcula, agrião, raiz forte, mostarda picante ou wasabi pode receber uma ativação dos compostos bioativos, dizem os cientistas.

E consumir de três a cinco porções de brócolis por semana tem apresentado benefícios quanto à prevenção do câncer.

O estudo completo foi publicado no Journal of Food Science e pode ser encontrado no link (em inglês)

 http://bit.ly/1erOG3W.